“A Câmara pretende pensar e projectar o desenvolvimento da ilha a longo e médio prazos e, para o efeito, espero mobilizar as várias partes interessadas, nomeadamente a sociedade civil, os sectores público e privado, especialistas nacionais e estrangeiros, para juntos reflectirmos e construirmos um consenso”, disse.
Neves entende que a criação dos consensos necessários irá “imprimir uma nova dinâmica ao desenvolvimento e consolidação da economia de São Vicente”.
Na mesma linha, a presidente da Assembleia Municipal, Dora Pires, alerta para a necessidade de “actualização” dos desafios da ilha, tendo em conta os novos tempos.
“O Fórum é uma oportunidade para reflectir e dialogar, a fim de se chegar a consensos para modernizar São Vicente e levá-lo a atingir os patamares desejados. É necessário actualizarmos os desafios, com vista a providenciar elementos que possam auxiliar no processo de tomada de decisões, dentro do quadro de desenvolvimento da ilha, da região e do país, para a construção de um novo modelo de desenvolvimento”, apontou.
A líder da Assembleia Municipal defendeu a importância do aperfeiçoamento das normas e políticas, para melhoria do ambiente de negócios.
“Em contexto de desafios engajamos os sectores privado e público nacional e estrangeiros nas soluções”, acrescenta.
Coube ao Primeiro-Ministro presidir à sessão de abertura do Fórum. Para Ulisses Correia e Silva, o evento cria um espaço para se pensar o desenvolvimento de São Vicente de forma integrada.
“Movidos pelo objectivo de dinamizar, exportar bens e serviços, criar empregos e pela visão de São Vicente como economia integrada no mercado externo africano, europeu e americano, importante para ganhar escala e viabilizar o mercado interno, através do turismo e atracção de investimentos”, notou.
O Fórum Pensar São Vicente 2035 decorre na zona de Ribeira de Julião, em espaço especialmente montado para o efeito. O evento acontece de 19 a 21 de Janeiro, sob o lema “Transformar São Vicente numa ilha atractiva, dinâmica e competitiva".