“Vamos continuar a acompanhar a evolução da pandemia a nível mundial. As medidas devem ser sempre tendo em conta a nível mundial. Se é certo que tudo indica uma tendência decrescente da pandemia, mas ainda estamos em plena pandemia, estamos a verificar que em muitos países há sinais de algum recrudescimento de casos”, disse Arlindo do Rosário.
O governante falava na cidade da Praia, à margem da assinatura de um protocolo entre o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), de Portugal, e o Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), para reforço da investigação e vigilância das doenças transmitidas por vetores, como mosquitos e carraças, tendo pedido “muita ponderação” nos próximos passos.
“Diz-se que a prudência é a mãe de todas as virtudes e nesse sentido vamos continuar. Nenhum país pode declarar por si só o término da pandemia e nesse sentido nós vamos ter de continuar com todas as precauções”, afirmou Arlindo do Rosário, sublinhando que atualmente o nível de restrições em Cabo Verde é mínimo e permite a quase “normalidade” da vida quotidiana.
Na segunda-feira, o arquipélago chegou a contar, oficialmente, segundo dados do Ministério da Saúde, com um único caso activo de covid-19, número que, entretanto, subiu para oito. No pico da pandemia, em Janeiro deste ano, o país chegou a ter mais de 7.000 casos activos de covid-19.
Desde o início da pandemia, já foram contabilizadas 55.914 infeções provocadas pelo vírus SARS-CoV-2 e 401 mortes associadas à doença, a última ocorrida há quase um mês.
Desde 06 de Março que Cabo Verde voltou à situação de alerta, o menos grave de três níveis. A medida, que vai vigorar por 30 dias, resultou da “avaliação positiva” da Direcção Nacional de Saúde à situação epidemiológica do país, segundo anunciou anteriormente a ministra da Presidência do Conselho de Ministros, Filomena Gonçalves.