Cabo Verde encontra-se em plena onda no meio de uma nova vaga da pandemia. Para fazer face à nova variante Ómicron, que já circula no país e que vem quebrando os recordes de casos registados desde o início da pandemia, o ministro da Saúde apela a uma maior consciência cidadã de responsabilização. “Não se deve querer entregar ao governo o ónus de gerir por si só toda a pandemia. Em nenhum país isso é possível”, considera Arlindo do Rosário. Apesar da nova variante ser mais transmissível, o governante lembra que as regras continuam a ser as mesmas: distanciamento; uso de máscaras; testagem e vacinação.
Também em destaque estão as perspectivas económicas para o novo ano feitas pelos presidentes das Câmaras de Comércio de Sotavento e Barlavento e pelo Presidente do Instituto de Turismo.
2022 ainda está a dar os primeiros passos, mas para as Câmaras de Comércio de Sotavento e Barlavento e para o Instituto de Turismo é um ano de esperança na recuperação da economia nacional e no crescimento da economia mesmo apesar das incertezas causadas pela pandemia.
Na primeira página do Expresso das Ilhas destacamos igualmente a mensagem de ano novo do Presidente da República.
Na sua primeira mensagem de ano novo, enquanto Presidente da República, José Maria Neves reconheceu que a situação actual do país é difícil, mas ainda assim pediu “espírito positivo e destemido” ao povo cabo-verdiano.
António Monteiro sai de cena e a UCID procura novo líder. Este é outro dos temas em destaque na edição desta semana do Expresso das Ilhas. Com a liderança de António Monteiro a chegar ao fim, o XVIII congresso servirá para iniciar um novo ciclo.
Destacamos também as eleições que vão acontecer na UNI-CV. Três candidatos disputam o mais importante cargo da maior universidade do país. As eleições estão agendadas para 19 de Janeiro.
Nesta edição pode ainda ler a reportagem sobre o ensino de Braille em Cabo Verde.
Celebrou-se ontem, 4 de Janeiro, o Dia Mundial do Braille. Em Cabo Verde são ainda poucas as pessoas que dominam este sistema, fundamental na alfabetização dos invisuais e importante ferramenta de inclusão. As muitas formações esbarram-se com a falta de prática contínua, do lado de quem ensina, e dificuldades no acesso a materiais e aprendizagem, do lado quem tem necessidade de usar o braille. Contudo, reconhece-se alguns passos têm sido dados no sentido de um maior conhecimento deste sistema táctil.
Na opinião temos os textos de José Tomás Veiga com ‘José Maria Neves: o campeão da Dívida Pública’ e de Adilson Semedo com ‘A Uni-CV e o Fantasma da Continuidade’