Lista dos novos órgãos vai refletir um conjunto de equilíbrios – presidente do PAICV

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,9 abr 2022 7:24

O presidente PAICV disse esta sexta-feira, que a lista que irá apresentar para eleição dos órgãos, comissões e grupos de trabalho do XVII congresso do partido, que arrancou na sexta-feira,8, na cidade da Praia, vai reflectir um conjunto de equilíbrios.

“Amanhã estarei a apresentar a lista e a lista vai refletir um conjunto de equilíbrios que vamos fazer”, disse o líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde, Rui Semedo, em declarações à imprensa, momentos após de discursar na sessão de abertura do referido congresso.

Ainda nas suas declarações, Semedo realçou que um partido como o PAICV tem como “alicerce fundamental a sua base”, onde há a maioria e o grosso dos seus militantes, por isso lança o apelo no sentido de uma “militância activa, participativa e muito presente” para que aquela força política possa ter também acções políticas com visibilidade a nível local e a capacidade de uma maior mobilização a nível local.

“E esta mobilização acontece através das estruturas e dos militantes. É claro que o partido é um conjunto harmonioso, tem um conjunto de estruturas de base, intermédias, regionais e nacionais. É na articulação de todas essas estruturas que estaremos a desenvolver actividades fundamentais, porque desenvolvendo esta articulação, estamos a permitir um maior enquadramento dos militantes, mas estamos a permitir também maiores e melhores condições de participação de todos os militantes”, acrescentou.

Rui Semedo disse igualmente que o “grande desafio” de todos os partidos, que “o PAICV não foge à regra”, é conseguir mobilizar todos os seus militantes e aproveitar todas as energias e capacidades.

“Fazendo isso, o partido torna-se sempre mais forte e melhor preparado para cumprir a sua missão de estar à altura de desempenhar as funções principais de transformação social, política e económica”, afirmou.

Este sábado, disse, haverá um debate de um conjunto de questões, para além da apresentação da moção.

“Para além da moção estratégica há moção de delegações estrangeiras e há participação nos debates de relatórios. Será o dia de maior participação do nosso congresso”, frisou.

O XVII congresso do PAICV vem na sequência da eleição do novo presidente do partido, que ocorreu em Dezembro passado e tem como finalidade eleger os demais órgãos, nomeadamente, o Conselho Nacional e, portanto, a Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização.

O Conselho Nacional que for eleito, por sua vez, vai eleger uma nova comissão política e um novo secretariado geral.

Na mesma ocasião, Rui Semedo disse que a força política quer estar cada vez mais presente na busca das reais soluções para o país.

Instado a indicar quais as linhas-mestras da moção que irá apresentar, Semedo começou por responder que há aquela que tem que ver com o partido, as ideias de que partido querem e que partido pretendem para o futuro.

“Pretendemos um partido que esteja presente, livre, que cultive a democracia, útil, que seja uma escola de cidadania, que crie condições de maior participação, que participe de forma activa no debate político nacional, que contribua de forma activa para propostas alternativas de governação”, disse.

Os militantes do PAICV querem também, conforme Rui Semedo, um partido atento aos fenómenos sociais e políticos interno e internacionais, sintonizado com os cabo-verdianos nos seus objectivos e ambições, que lidera o processo social, que tenha propostas ganhadoras na sociedade e que consiga exercer o seu mandado para implementar a transformação social.

“Queremos estar na esfera de influência política e executar o programa que temos para Cabo Verde”, disse o responsável partidário, defendendo também que a diáspora é uma “força extraordinária” que Cabo Verde tem à sua disposição.

“Os cabo-verdianos lá fora têm contribuído para o desenvolvimento de Cabo Verde. Cabo Verde é o que é hoje também em grande parte fruto do investimento que os cabo-verdianos na Diáspora fazem aqui, das remessas que enviam, da participação solidária que fazem, mas Cabo Verde tem ainda maiores possibilidades de aproveitar esses recursos que é a nossa Diáspora”, realçou.

Por tudo isso, defendeu que há que se criar possibilidades, facilidades e um quadro propício que mobilize a participação e o investimento na nossa comunidade emigrada.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,9 abr 2022 7:24

Editado porSheilla Ribeiro  em  23 dez 2022 23:29

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