Esta certeza foi manifestada no discurso do encerramento da XIII Convenção do MpD durante a qual foram eleitos e empossados os novos membros da direcção nacional e conselho de jurisdição.
“Tudo isto, é motivo do reforço da nossa acção política, a nível nacional, regional, local e na diáspora”, defendeu Ulisses Correia e Silva.
“Estamos preparados para continuar a governar Cabo Verde e a realizar compromissos com os cabo-verdianos. Empenhados em conseguir as grandes vitórias, autárquicas 2024, legislativas 2026 e apoiar um candidato a Presidente da República vencedor”, apontou Ulisses Correia Silva.
Prosseguiu, no seu discurso, que a sociedade cabo-verdiana não é a mesma, em termos de exigência, em termos de escrutínio dos políticos e de exigências de respostas. Mas o contexto do mundo actual exige que o MpD esteja sintonizado com “mudanças e dinâmicas” de mudança.
“O mundo de hoje não é o mundo de 1990 e nem Cabo Verde também, pois há alterações significativas, em vários domínios, por isso, actualmente exigem-se mudanças”, acrescentou.
O também primeiro-ministro acrescentou que o partido político não é só para combates políticos e para as eleições, mas um instrumento de transformação quando colocada no serviço de desenvolvimento com sentido de futuro e não apenas orientado para ciclos eleitorais.
E é com este entendimento, que o presidente do partido, informou que o MpD vai lançar e liderar debates internos e alargados à sociedade sob temas de relevância para o desenvolvimento do País.
“Mobilizar os cabo-verdianos para um pensamento estratégico e convergente sobre as alavancas da modernização do País, envolvendo, sobretudo, os jovens para o desenvolvimento para o futuro”, assegurou a mesma fonte.
A XIII Convenção Nacional do MpD sob o lema “Pelo MpD, pelo País”, reuniu cerca de 300 delegados de todo território nacional e da diáspora, convidados internacionais, corpo diplomático e todo o sistema MpD, sendo 30 da diáspora e apresentou a nova Direcção Nacional, que inclui mais mulheres na lista dos efectivos.