Ulisses Correia e Silva manifestou esta convicção a todos os dirigentes nacionais e locais, aos militantes e simpatizantes do Movimento para Democracia (MpD-poder), durante a abertura oficial da XIII Convenção Nacional do partido que suporta a governação, a quem lançou o desafio no sentido de juntos trabalhar para vencer as autárquicas de 2024 e legislativas de 2026.
O líder do MpD considerou ainda importante a todos trabalhar para que o partido que lidera apoie um candidato vencedor às eleições presidenciais de 2026, “um desafio para vencer”, ressalvando que esta é uma das respostas que a Convenção Nacional dá ao país.
“Estamos prontos, vamos sair mais fortes. O MpD sai mais forte desta convenção, com reforço e articulação, enquanto sistema a nível nacional, regional e local. Saímos mais fortes pela composição”, asseverou.
Para a materialização deste repto, apontou ainda o resgate junto dos núcleos de acção democráticas, a mesma organização de sempre nos bairros e localidades, o reforço da diáspora e nos órgãos nacionais de entre outras estruturas nacionais e internacionais como o parlamento pan-africano. .
“Chegámos a esta convenção com o MpD mais forte, sairemos desta convenção com o MpD ainda mais forte. Este é o momento para reafirmarmos o orgulho do nosso partido. A sua história e o seu contributo para o desenvolvimento de Cabo Verde. Somos um partido profundamente cabo-verdiano. Um partido que resultou de um grande movimento e que liderou este movimento em 1991 e 1992”, explicou.
Um processo que gerações de cabo-verdianos haviam sonhados com a instauração da democracia e da liberdade, precisou Correia e Silva, para quem foi preciso romper com o sistema do partido único para que o país pudesse ter a primeira Constituição da República em 1992, que “garante direitos políticos, civis, liberdade de expressão, de imprensa e económica”.
Uma Constituição que, atestou, deu e dá centralidade à dignidade humana, acrescentando que hoje a democracia cabo-verdiana é respeitada no mundo, por força das opções tomadas em 1991 e 1992, razão pela qual enalteceu que depois da data ter sido assinalada em sessão solene no parlamento, 26 anos após a sua implantação, resta simbolizar a liberdade e democracia através de um memorial.
Ainda na sua intervenção, o presidente do MpD destacou que Cabo Verde tem registado progressos nos mais diversos sectores, extensivos aos “rankings” internacionais como da Liberdade de Imprensa, da Democracia, da Boa Governança, da Transparência, da Corrupção, da Igualdade e Equidade do Género e do Empreendedorismo Jovem.
Nesta linha, disse que, contrariamente à oposição, que “anda à procura de problemas e dificuldades para os amplificar”, o MpD foca em soluções para a gestão das crises, para o futuro de Cabo Verde, com mais empregos para os jovens, menos pobreza absoluta, sem pobreza extrema e mais resiliência”.