A governante reforça o objectivo do executivo de aproximar os serviços de saúde da população.
“Apesar dos nossos esforços, ainda enfrentamos desafios significativos. Para superar estes desafios, é crucial uma acção colectiva e coordenada. Convido a todos os sectores da sociedade, governos locais, organizações não-governamentais, comunidade empresarial e cada cidadão, a unir-se a este movimento global. Que este dia sirva não apenas como uma celebração, mas como um ponto de partida para renovar nosso compromisso, com a saúde como um direito humano fundamental”, afirma.
Filomena Gonçalves sublinha que estão lançados os alicerces para que o sistema nacional de saúde seja um lugar de inclusão e acessibilidade universal. A ministra da saúde nota que os avanços alcançados na área da saúde são notáveis e reconhecidos internacionalmente.
“Destacamos a erradicação da poliomielite, em 2016, a introdução da segunda dose da vacina contra a poliomielite inactivada e da vacina contra febre amarela, em 2018, bem como o pioneirismo na vacinação contra o HPV para meninas e meninos (…) Graças a estes esforços, somos hoje um país livre da poliomielite, certificado internacionalmente, e ostentamos alguns dos melhores indicadores de saúde no continente africano”, refere.
Na mesma linha, o representante da OMS em Cabo Verde, Daniel Kertesz, destaca a necessidade da literacia em saúde das pessoas, para melhor cuidarem da sua saúde.
“A sociedade civil também tem um papel a desempenhar para o reforço do direito à saúde. É necessário aumentar cada vez mais a literacia em saúde das pessoas, capacitando-as para melhores decisões em prol da sua própria saúde. Trabalhar os determinantes sociais de saúde é também fundamental para o alcance dos direitos de saúde. Deve-se dar atenção à criação de sociedades e ambientes mais saudáveis, que protejam a saúde das populações, para além do acesso e da qualidade dos serviços de saúde”, defende.
O Dia Mundial da Saúde foi oficialmente assinalado este domingo, dia 7. Cabo Verde dedica 2024 à saúde mental.