Carlos Santos falava no discurso de abertura da primeira sessão ordinário do mês de Maio, salientando que se está perante dois sectores interdependentes, fundamentais para a economia de um país desprovida de recursos, e que, conjuntamente, são responsáveis por aproximadamente 35 a 40 % do Produto Interno Bruto (PIB) e mais 30 % de empregos existentes no país.
Segundo o ministro, no sector do turismo o país atingiu, em 2023, a marca de um milhão de turistas, mas a perspectiva é antecipar a meta de 2026, ou seja, atingir 1,200 milhões de turistas, em 2024, permitindo ultrapassar o objectivos do Governo.
Assegurou que, contrariamente ao que aponta a oposição, o sector “está bem e de boa saúde” e que um programa está a ser implementado em todas as ilhas em busca de um turismo “mais sustentável e inclusivo”.
Carlos Santos enfatizou as medidas e políticas adoptadas na área dos transportes, elencando casos como aprovação do decreto-lei que define o regime de fixação e actualização das tarifas do transporte regular doméstico de passageiro e aprovação do decreto lei que regula as bases de conceição de serviço público aéreo de cargas e passageiros.
O Governo tem em curso, avançou, a regulação do quadro regulamentar da aviação civil, cujo estudo e diagnóstico foi concluído por uma empresa americana e que deverá, adiantou, dar origem às alterações legislativas para simplificar o quadro.
Tem em execução também, concretizou, a elaboração de cartas de políticas e transporte, assim como um estudo de actualização da criação de zona económica especial do aeroporto da ilha do Sal.
Atribuição da concessão do serviço público aeroportuário ao grupo Vinci Airports e o plano de estabilização e retoma, que prevê a aquisição de mais uma aeronave, tendo em vista a reposição das rotas tradicionais dos TACV para EUA e Brasil, são outras apostas no sector.
Carlos Santos fez referência à introdução, a partir de Outubro, de voos low-cost da operadora Easyjet, configurando, sublinhou, “importante contribuição” para a diversificação do turismo para os estudantes, comerciantes e artistas.
Segundo o governante, esses voos possibilitam “oportunidades de crescimento” e inauguram uma “nova era” nos transportes, realçando que se iniciou as obras no aeroporto do Sal e, para breve, serão iniciadas também na Praia, São Vicente e São Nicolau.