As declarações foram feitas pelo Secretário-Geral do partido, Agostinho Lopes, em conferência de imprensa na manhã desta sexta-feira, onde apresentou as principais deliberações desta comissão.
“Infelizmente há vários ataques à nossa democracia e cito discursos inflamados fortemente marcados por atitudes populistas e demagógicas, utilização indevida, abusiva e atentatória das virtualidades das novas tecnologias em manifesto ataque aos direitos e liberdades individuais, denúncias de mercantilização de votos e compra de consciência, posicionamento da nossa comunicação social com claros sinais de alinhamentos partidários e notada falta de imparcialidade, a morosidade da justiça. Assim, a Comissão Política Nacional decidiu que se torna necessária a assunção de um pacto pela protecção e fortalecimento da democracia em Cabo Verde”, afirmou.
A reunião da Comissão Nacional do MpD também serviu para apresentar a nova imagem do partido.
“A retoma do verde em diversas tonalidades e do branco, como cores desta fase, numa lógica de reaproximação às nossas origens e da necessidade de comunicar a ideia de mudança. Mudança essa que o país está novamente a precisar em função da necessidade da sua adaptação a um mundo em transformações rápidas e em ebulição evolutiva. Transmitir a ideia de movimento e de emergência de novos ventos e novas oportunidades para futuro de Cabo Verde”, frisou
O partido definiu junho deste ano como a data para a eleição dos órgãos das estruturas concelhias, tanto no país como na diáspora.
“O gabinete de apoio propôs e a Comissão Política aprovou a renovação do mandato de todas as estruturas concelhias, comissões políticas concelhias e na diáspora, as comissões políticas da comunidade emigrada, com término efectivo até o final deste ano, referenciando o mês de junho de 2025 para as eleições”, informou.
Para esta nova fase, o MpD adota o slogan: "É de pov, é pa pov, é di nos tudu."