Em conferência de imprensa após a sessão, os eleitos do PAICV enalteceram essa “vitória”, que, conforme o porta-voz, António Duarte, foi uma das bandeiras do partido nas últimas eleições autárquicas.
Daí, o regozijo por os termos de referência terem sido aprovados por todos os vereadores presentes.
“Esta é uma vitória colectiva, mas ainda há trabalho pela frente. O PDM será o alicerce para um desenvolvimento urbano planeado, que preserva a nossa identidade e garanta qualidade de vida à população”, sublinhou António Duarte.
Por isso, segundo a mesma fonte, mesmo sendo vereadores sem pelouros, vão continuar a pressionar para que este instrumento seja concluído o quanto antes, pois, sustentou, “São Vicente não pode mais continuar na insistente via de soluções improvisadas”.
Durante a conferência de imprensa, os eleitos do PAICV relataram ainda várias visitas a serviços camarários, onde identificaram “situações preocupantes”.
No rol dos constrangimentos, António Duarte apontou anomalias como “condições de trabalho precárias” em alguns sectores críticos, “fuga” de quadros da câmara municipal e ainda tratamentos que podem configurar como “assédio moral” e que exigem outro tipo de atenção.
Outra das preocupações levantadas foi a questão da insegurança em São Vicente, que, considerou, é um “problema complexo”, que há muito preocupa a população.
“Congratulamos a Polícia Nacional pelos resultados das últimas três semanas, mas sabemos que a solução definitiva exige acções estruturais e multissectoriais”, sublinhou.
Neste sentido, acredita que a edilidade, dentro de suas competências, pode e deve contribuir para essa melhoria, a começar com a articulação constante e permanente com as forças de segurança na ilha.
Ademais, conforme a mesma fonte, a actividade municipal pode trabalhar também na activação efectiva da Polícia Municipal, “dotando-a de meios e instrumentos adequados para actuar preventivamente” e ainda reforçar as políticas públicas municipais em educação, desporto, cultura, diálogo social e criação de emprego digno.
Factores-chave, afiançou, para combater as raízes da situação que se vive actualmente.