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O chefe do Governo fez este apelo no Terminal de Cruzeiros do Porto Grande, em São Vicente, após uma cerimónia de troca de placas com o comandante do navio Mein Schiff 6, que realizou a sua primeira escala no porto.
Ulisses Correia e Silva sublinhou a necessidade de optimizar o período de estadia dos navios de cruzeiro na ilha.
“Os barcos têm estadia curta, mas dentro desse período é preciso fazer com que tenham o máximo de possibilidades de entretenimento, de poderem comprar brindes, conhecer a realidade também intrínseca da ilha”, afirmou.
Segundo o chefe do Governo, a aposta neste segmento gera uma série de oportunidades que abrangem o comércio, o artesanato, as actividades de entretenimento e toda a oferta que a criatividade local possa gerar para enriquecer a experiência do turista.
Para Ulisses Correia e Silva, receber um navio de cruzeiro desta natureza representa um grande momento para o investimento de grande porte que é o Terminal de Cruzeiros, concretizado para acolher embarcações de grande dimensão.
“Este navio é um entre muitos que começam a chegar e que continuarão a chegar. Significa mais turismo de cruzeiros, com barcos que trazem muito mais turistas com possibilidade de consumirem aquilo que produzimos e o que podemos oferecer de melhor em São Vicente”, destacou.
O primeiro-ministro frisou que a excelência da oferta e o "bom acolhimento" em São Vicente irão criar notoriedade, projectando a ilha como um "bom destino" e atraindo futuras escalas de outros cruzeiros.
O navio Mein Schiff 6 chegou ao Mindelo com 2.385 passageiros e 949 tripulantes.
Com cerca de 294 metros de comprimento, o navio possui 15 conveses e mais de 1.200 cabines com capacidade para transportar aproximadamente 2.534 passageiros. Foi construído pela empresa de construção naval finlandesa Meyer Turku, especializada em navios de cruzeiro, para a empresa de cruzeiros com sede na Alemanha, TUI Cruises.
