Segundo o parlamentar, o contacto recente com a população evidenciou grande descontentamento.
“Ficamos extremamente preocupados. Infelizmente, o serviço de concessão de transportes marítimos que assegura a linha Santiago–Fogo–Brava não tem dado o devido tratamento ao transporte de cargas. O serviço de cabotagem é o que mais está a gerar insatisfação, sobretudo porque foram introduzidas alterações que têm prejudicado enormemente a chegada de bens essenciais à Brava”, afirma.
Clóvis Silva considera ainda que, apesar de o Governo ter anunciado um aval para a aquisição de um navio para a ligação Brava–Fogo–Brava, essa decisão foi tomada de forma reativa. Por isso, defende que os municípios devem continuar a procurar soluções próprias.
“Os quatro municípios da região Fogo–Brava decidiram assumir a responsabilidade de tentar resolver o problema. Já produziram um estudo de viabilidade, que estabelece critérios para justificar ou não a realização do investimento na aquisição de um navio. O Governo veio anunciar que já tomou essa decisão. Reconhecemos que é positiva, mas, por ter sido reativa e não comunicada ao país, entendemos que os municípios não devem parar. Devem complementar a sua intervenção com a do Governo”, sublinha.
A primeira sessão plenária de dezembro decorre entre os dias 10 e 12, com a agenda centrada na discussão do Projecto de Lei que aprova a nova Orgânica da Assembleia Nacional, do Projeto do Novo Regimento da Assembleia Nacional e do Projeto de Resolução que define a composição, competências e funcionamento da Comissão de Ética e Transparência da Assembleia.
Estava ainda agendado um debate com o Ministro da Promoção de Investimento e Fomento Empresarial e Ministro da Modernização do Estado e da Administração Pública, Eurico Monteiro, mas a sessão foi suspensa devido ao falecimento do ex-ministro Filomeno Monteiro.
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