Cerca de 59,2 milhões de alemães são chamados hoje a votar nas eleições federais antecipadas, em que a oposição conservadora surge como favorita, mas forçada a acordos para formar governo, excluindo a extrema-direita, que deverá duplicar a votação.

A antiga chanceler alemã Angela Merkel distanciou-se hoje do líder do seu partido, a União Democrata-cristã (CDU), depois de Friedrich Merz ter conseguido a aprovação de uma moção para endurecer a política de migração com votos da extrema-direita.

A União Democrata-Cristã (CDU), partido da chanceler Angela Merkel, escolhe hoje e sábado, após vários adiamentos, o sucessor de Annegret Kramp-Karrenbauer na liderança do partido, com três candidatos na corrida e muita incerteza, num congresso realizado por videoconferência.

Do mais conservador, ao candidato da continuidade, a experiência política parece marcar a grande diferença entre Friedrich Merz, Armin Laschet e Norbert Röttgen, os três na corrida à liderança da União Democrata-Cristã (CDU) da Alemanha.

Annegret Kramp-Karrenbauer foi eleita pelos delegados da CDU para suceder a Angela Merkel como líder do partido

Os delegados ao congresso da União Democrata Cristã (CDU) escolhem esta sexta-feira, em Hamburgo, o novo líder do partido, com dois candidatos na frente da corrida.

​Os militantes do Partido Social-Democrata alemão (SPD) aprovaram o acordo com a União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU), decisivo para a formação de um governo de coligação na Alemanha, noticia hoje a imprensa local.

Ao fim de quatro meses de impasse político os líderes dos dois maiores partidos alemães terão chegado a acordo para viabilizar governo.

​O euro subiu hoje e alcançou o nível mais elevado de três anos face ao dólar, após ter sido anunciado um acordo de princípio para uma coligação governamental na Alemanha.