Em comunicado de imprensa, emitido ontem, a AVTCV considera “estranho” o silêncio da CV Interilhas (CVI) perante as solicitações da associação, face às condições impostas e comunicadas às agências de viagens sobre os serviços na venda dos bilhetes.
“Este comunicado vem na sequência de muita ponderação e após duas cartas enviadas à CVI a solicitar um encontro e a abertura de um canal para um diálogo entre as partes”, justificou.
Mesmo assim, a AAVTCV reitera “total disponibilidade e vontade para sentar à mesa” com a CVI, e evitar quaisquer mal-entendidos e viabilizar as melhores soluções.
“Esta tem sido, desde o início, a postura da actual gestão da AAVTCV, fazer sempre parte da solução e nunca do problema, e continuaremos fiéis a este princípio”, salienta o comunicado.
A CV Interilhas é detida em 51% pela Transinsular e Transinsular CV, do Grupo ETE, enquanto os restantes 49% são detidos pelos armadores cabo-verdianos.
As viagens inter-ilhas são efectuadas com recurso a quatro navios, o “Interilhas”, do armador Polaris, o “Liberdadi”, Kriola e “Praia D’Aguada”, do armador CV Fast Ferry.
O contrato de concessão foi assinado a 15 de Fevereiro, válido para um período de 20 anos, passível de renovação.