Blogs / Esquina do Tempo


50 Anos, Vozes da Independência

Neste ciclo de entrevistas em que revisitamos o percurso de Cabo Verde nestes 50 anos de independência, falamos hoje da  identidade.


Cabo Verde em Fá de Conta

Na terra onde cada anúncio é um tambor, ecoou mais um: “Cabo Verde terá a primeira Conservatória de Música em África!” – proclamou, em grande estilo, o Primeiro-Ministro, à margem dos Cabo Verde Music Awards, com direito a holofotes, contratos e protocolo com a International Finance Corporation (IFC).


Cabo Verde: Uma Identidade Crioula às Portas do Atlântico

Foto gerada pela IA     Neste post, partilho algumas reflexões que tenho vindo a aprofundar sobre a nossa identidade cabo-verdiana, tantas vezes simplificada ou instrumentalizada.   Este texto começou por ser uma entrevista dada ao programa “Fala África”, feito pelos estudantes do 3.º ano do curso de Ciências da Comunicação e Multimédia da Uni-CV.


O Bode que Voltou do Deserto

Há muito que o bode expiatório faz parte do nosso imaginário colectivo.


Ensino Privado: A Reinvenção Necessária

Homenagem ao Professor Júlio Nascimento Teixeira “Sr.


Crioulidade, Não Reafricanização

A identidade cabo-verdiana construiu-se na mestiçagem, não na pureza.   A identidade cabo-verdiana é, por natureza, crioula.


Universidade: O Futuro Começa Aqui

Homenagem ao Professor e Escritor António Aurélio Gonçalves (São Vicente, 1901 – 1984)     O ensino superior é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de qualquer sociedade, desempenhando um papel decisivo na valorização do capital humano, na promoção do progresso económico e social, e na produção de conhecimento.


Falucho na Barra do Tejo

Velas içadas, o Falucho faz-se novamente ao mar – agora com mais lastro, mais vento nas velas e mais memórias no porão.


Plop! Plop! Plop! – A infância nas bolhas do tempo

Para as Netas Liana, Alyiah e Nicole     Quando éramos pequenos, o mundo parecia caber inteiro nas nossas mãos.


A Matriz do Crioulo

Miguel Levy, "O sopro da forma", aguarela, 2009   Estando a acompanhar o trabalho do amigo Moçambicano José Mucangana, ex-colega liceal do meu irmão Viriato, no Liceu Salazar, em Lourenço Marques, actual Maputo, Subsídios para a cabo-verdianidade, que proximamente será publicado no "Artiletra", e posteriormente em livro, subsídios que, estou convencido, irão sacudir algo da história da nossa origem, da invenção do crioulo e do nosso contributo na sua difusão, lembrei-me dos termos que reuni dos romances de Aquilino Ribeiro que nos elucida sobre a matriz do nosso crioulo, pelo que decidi publicar esses vocábulos.