A abertura do AME contou com a presença do Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, Presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, Presidente da Câmara Municipal da Praia, Óscar Santos, vários artistas nacionais e internacionais e outras personalidades que quiseram testemunhar o evento.
Segundo o director do AME, Augusto (Gugas) Veiga, a organização está preparada para iniciar e concluir esta edição, que espera ser melhor que a do ano passado.
“Acreditamos que vamos ter uma pujança muito forte. O modelo é o mesmo”, afirma.
Este ano, conforme Gugas Veiga, o AME terá menos orçamento e menos espectáculos que no ano passado.
“O modelo manteve-se o mesmo e o formato é um pouco reduzido, mas a qualidade é a mesma ou superior”, admite
O director do AME assegura que o público pode esperar grandes espectáculos.
“Neste momento, temos cerca de 200 delegados estrangeiros, que representam 40 nacionalidades. Pela primeira vez temos uma delegação e banda da China, do Canadá, com mais de 30 pessoas, delegação italiana, com cerca de 10 pessoas, e do Ceará, Brasil”, avança.
A sexta edição do AME conta ainda, conforme disse, com muita solidariedade doa países amigos.
Para o Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, é bom que eventos desta natureza tenham continuidade e reforço.
“Espero que o AME continue a concretizar uma ideia de um grande palco que é Cabo Verde. A partir deste palco, conseguimos projectar o país, a sua cultura, uma nação crioula, com uma diáspora muito extensa”, frisou.
Durante estes dias, vão acontecer, no Centro Histórico da cidade da Praia, várias conferências. “América: como entrar no mercado?”, “Marketing digital na indústria musical” e “Distribuição digital na África”.
Estão igualmente agendados workshops. “HIP HOP: Como construir uma marca e negócio como artista independente”, “360° : uma gestão de carreira centralizada e global: modelos, benefícios e limites” e “Como se preparar para uma digressão?”.
Showcases e daycases, “One to one meetings” e feira, na Praça Alexandre Albuquerque.
A marcha de Alfama de Portugal também vai marcar o evento, com desfile no Centro Histórico da cidade. Bob Mascarenhas, Cris da Lomba, Debora Paris, Dj Hebraico, Djocy Santos, Josimar Gonçalves, Mamadou Sulabanku, Osmar, Puto Makina, Romeu di Lurdis, Rosa Mestre e Sarabudja, são os artistas nacionais que vão estar este ano no evento.
A nível internacional foram seleccionados: Afrotronix (Chade/ Canada), Arsene Duevi (Itália/Togo), Buruntuma (Guiné-Bissau), Jupiter e Okwess (Congo), Malika Tirolien (Guadalupe/Canada), Marco Oliveira (Portugal), Djazia Satour (Argélia), Djeli Moussa Conde (Guiné-Conacri), Ilam (Senegal), Naldinho Freire (Brasil), Shaun Ferguson (Canada), Sofiane Saidi e Mazalda (Argélia) e Timers (China).
O encerramento do evento acontece no mesmo dia da abertura do Kriol Jazz Festival, na Praça Luís de Camões e contará com a actuação de Os Tubarões e Bulimundo.