Na sua mensagem, o ministro começar por contextualizar este estranho ano de 2020, ano difícil, com a pandemia e a crise económica que tiveram e continuam a ter um com forte impacto em Cabo Verde.
Apesar do contexto adverso, não há porém dúvidas de que a consagração da Morna como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, “é um ganho irrevogável que vai permanecer anos e anos, séculos e séculos sob a cultura cabo-verdiana”. Abraão Vicente considera que isso é uma certeza, “porque através do programa Bolsa de Acesso à Cultura, através dos nossos artistas espalhados pelo mundo a Morna vai continuar a ser o nosso grande legado, Património Imaterial da Humanidade”.
“Hoje celebramos Cabo Verde e os artistas de Cabo Verde. Celebramos a cultura de Cabo Verde e, acima de tudo, conquistamos este ganho que é de todos os cabo-verdianos”, continua o Ministro. Assim, considera, embora salientando que o “este governo fez a sua parte”, reconhece-se o trabalho de todos os governos, de todos os artistas, de todos os agentes culturais que ao longo dos tempos sonharam com esta consagração. Uma consagração “que era um sonho de todos os cabo-verdianos”.
No âmbito das comemorações deste primeiro aniversário, da Morna Património Imaterial da Humanidade são, conforme aponta Abraão Vicente, inauguradas a Casa Museu Eugénio Tavares na Ilha Brava e na ilha de São Nicolau, a Casa da Morna “Sodad”, na Praia Branca.
“E vamos continuar a somar ganhos através deste grande legado que é Património da Humanidade”, finaliza o ministro.
Link do vídeo da Mensagem do Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas alusivo ao Iº aniversário da elevação da Morna Património Imaterial da Humanidade: https://we.tl/t-