Trata-se de um livro de mornas que o autor tinha estado a compor durante vários anos. A apresentação da obra conta com a participação de Humberto Ramos, António Rosário Oliveira, Dani Silva, Felisberto Andrade e outros convidados.
Elaborado em parceria com o compositor, pianista, professor e orquestrador Humberto Ramos, este livro foi prefaciado pelo músico Vasco Martins.
Amílcar Fernandes Spencer Lopes, nasceu em Ribeira Brava, ilha de São Nicolau, onde viveu até completar a Instrução Primária e onde tem regressado, com frequência e regularidade.
Na adolescência, aprendeu os primeiros acordes de violão, que hoje toca, com algum desembaraço. Musicalmente, define-se, no entanto, como "tocador de serenata" e como já não se fazem serenatas, diz, ficou "desocupado".
Fez os estudos secundários, em Mindelo e os universitários, em Lisboa, cidades onde se relacionou com quase todos os grandes nomes da música nacional, de então.
Em Lisboa, integrou o Agrupamento Musical “Quês Moce”, que chegou a gravar um LP, com quatro composições suas. No Mindelo, fez parte do “Diapasão”, um dos dois grupos de Pau-e-Corda, selecionados, a nível nacional, para participar na abertura do Parque 5 de Julho, por altura das comemorações do X Aniversário da Independência Nacional.
É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito, da Universidade Clássica de Lisboa. Exerceu Magistratura, Diplomacia e Advocacia. Desempenhou, igualmente, cargos políticos, designadamente, a nível do Parlamento (Presidente da AN), do Governo (Ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades) e das Autarquias (Presidente da CM de São Nicolau). Hoje, mais do que nunca, o Violão é o seu companheiro de horas mortas.