Com oito anos de existência e em constante crescimento em número de alunos, bolseiros, escolas, associações e ONGs beneficiadas, bem como em financiamento e alcance, será avaliado o impacto do BA- Cultura nas comunidades cabo-verdianas.
O programa BA-Cultura vai beneficiar desta avaliação após a submissão do relatório periódico enviado à UNESCO no ano passado (2024).
“Tem como propósito analisar de forma aprofundada os impactos do programa, identificar boas práticas, avaliar os principais desafios enfrentados e formular recomendações para o seu aprimoramento e eventual replicação em outros contextos, tanto a nível nacional como internacional”, aponta.
Para o efeito, um consultor da UNESCO, Pedro Franco esteve no país durante cerca de cinco dias, visitando algumas escolas, associações e ONGs, com o objectivo de recolher dados para a avaliação externa.
Conforme a mesma fonte, durante a missão de avaliação, foi realizada entrevistas e consultas com diversos beneficiários e parceiros do programa, nomeadamente formadores, representantes legais das escolas, associações e organizações da sociedade civil, bem como alunos, pais, encarregados de educação e outros atores relevantes.
“Este processo visa reflectir fielmente as experiências vividas no terreno, contribuindo assim para o fortalecimento e a sustentabilidade do programa”, destaca.
A avaliação já foi realizada nas ilhas de Santiago e Fogo e irá prosseguir com os beneficiários das demais ilhas, através de um ponto focal da UNESCO em Cabo Verde.
O MCIC realça que o objectivo é garantir que o BA-Cultura continue a gerar impactos positivos e duradouros nas comunidades cabo-verdianas.