O acordo foi assinado hoje, na Cidade da Praia, entre a directora-geral Adjunta da FAO, Helena Semedo, e o ministro da Economia e Emprego, José Gonçalves e testemunhado pelo representante da FAO em Cabo Verde, Rémi Nono Wondim.
Cabo Verde, segundo a directora-geral Adjunta da FAO, tem sido “um exemplo” na promoção da Economia Azul. A responsável refere-se a participação do país na conferência dos oceanos em Nova Iorque, na conferência internacional sobre “Crescimento e economia azuis” em São Vicente e na reunião de África em que Cabo Verde foi o porta-voz dos países africanos.
Helena Semedo espera que Cabo Verde faça um bom uso desses recursos e que este montante seja usado para o proveito e bem-estar da população cabo-verdiana e das populações que vivem nas zonas costeiras.
“Falamos muito da Economia Verde, agora vamos para a Economia Azul, a parte que os oceanos têm nas mudanças climáticas. Pensamos também que é muito importante na contribuição socioeconómica, não só na gestão dos recursos, mas do apoio às populações que vivem nas zonas costeiras, que vão ser as mais afectadas também pelas mudanças climáticas” diz.
Para a directora-geral Adjunta da FAO, os jovens cabo-verdianos podem ter na Economia Azul uma grande fonte de emprego.
Por sua vez, o ministro da Economia e Emprego, José Gonçalves, considera que Cabo Verde, um país com mais mar do que terra, não tem sabido conviver e tirar o melhor proveito de forma sustentável desses enormes recursos que o rodeia.
Entretanto, acredita que com esta parceria com a FAO e com os recursos que este disponibiliza a Cabo Verde, vão conseguir implementar este “projecto estruturante” que vai dar corpo e maior enquadramento àquele que foi a carta de Economia Azul, assinado em 2015.
“O volume de dinheiro é expressivo para as áreas que nos vai ajudar a desenhar todo uma estratégia e plano de acção ligado ao investimento nas áreas de Economia Azul. Já estamos a terminar o ano de 2017, garante.