Ainda não há data para o início das ligações, mas a Cabo Verde Airlines e a TAAG querem tornar realidade os termos do memorando de entendimento assinado hoje, na Praia, pelos presidentes das duas companhias aéreas.
Nesse documento, assinado por José Luís Sá Nogueira (PCA da Cabo Verde Airlines) e por Rui Paulo A. Teles Carreira (Presidente da Comissão Executiva da TAAG) ficou expresso que as duas companhias querem aproveitar o hub do Sal e o aeroporto de Luanda para fazerem ligações a outros países, oferecendo a Cabo Verde Airlines conectividade para vários destinos na Europa, Estados Unidos, Nordeste do Brasil e Senegal e a TAAG para destinos como Brazzaville, Kinshasa, Lusaka, Harare, Maputo, Joanesburgo, Cidade do Cabo, Windhoek, São Tomé, bem como para voos domésticos em Angola.
No entanto, qualquer dos responsáveis das companhias aéreas recusou avançar uma data concreta para o início da operação ficando fixado no memorando de entendimento que Cabo Verde Airlines e TAAG vão trabalhar em conjunto de forma a que as negociações para a celebração de um Acordo de Partilha de Códigos (Code-Share), assim como um Acordo de Rateio Especial sejam concluídas "a fim de serem implementados a partir do programa Winter 2018-19 ou Summer 2019 na rota principal Sal – Luanda - Sal e pontos aquém Ilha do Sal (Boston, Dakar, Recife, Salvador, Fortaleza, Lisboa, Paris e Praia e outros destinos domésticos), assim como nos pontos além Luanda (Brazzaville, Kinshasa, Lusaka, Harare, Maputo, Johannesburg, Cape Town, Windhoek, São Tomé e destinos domésticos em Angola)".
No final do encontro, questionado pelo Expresso das Ilhas, José Gonçalves recusou a ideia que o governo esteja a patrocinar este entendimento entre as duas companhias aéreas. "O governo não está a patrocinar. O governo apoia a iniciativa privada e na medida em que colaboramos a nível institucional e ministerial fazemos tudo para apoiar a iniciativa. Mas a decisão final cabe às empresas comerciais", explicou.