Alexandre Monteiro explica que o governo está a incentivar a mobilidade eléctrica no país, daí a alteração na lei, de forma a que a importação de veículos eléctricos seja livre de direitos aduaneiros.
“Constituindo assim um incentivo fiscal de carácter aduaneiro para introdução dos veículos no mercado Cabo-verdiano. Queremos com o programa aumentar a taxa de penetração de energias renováveis, e a interligação da energia com transporte, através da instalação de postos de carregamentos com sistema solar fotovoltaico. A meta é atingir 100% de veículos eléctricos em Cabo Verde, em 2050”, avança.
Para a encarregada de negócios da Embaixada do Luxemburgo em Cabo Verde, Angèle da Cruz, o PASER prevê, para 2019, o apoio para a operacionalização do mercado da micro-produção.
“Há toda uma regulamentação que está feita. Felicitamos o governo de Cabo Verde, porque no Orçamento de Estado de 2019 foi prevista uma ajuda de bonificação de taxa de juro para as famílias que gostariam de adquirir esse equipamento fotovoltaico. Depois, apoio também a vários concursos públicos para licenciamento de capacidade adicional de energias renováveis”, explica.
O apoio institucional para reforço da governação do sector das energias renováveis e melhoria da capacidade de mobilização de fundos para o mesmo sector são os principais eixos do Programa de Apoio ao Sector de Energias Renováveis, enquadrado no âmbito do programa de cooperação 2016-2020, entre Cabo verde e o Luxemburgo.