“É necessário que se preparem porque não existe outro caminho para a sua sustentabilidade”, afirma Mário Sanches, tomando como referência números da TAP, que apontam que 41 por cento (%) da compra de bilhetes já acontece online, perspectivando aumentar as vendas em linha para 50%, em 2019.
Sanches falava à Inforpress à margem da primeira Conferência Ministerial sobre Turismo e Transportes Aéreos em África, que decorreu na última semana, na ilha do Sal.
"Mais vendas online tiram o negócio às agências de viagens. Ou seja, as agências vão ter mesmo que dar esse passo se quiserem manter-se sustentáveis”, adverte.
Perante os desafios, considera que o papel das agências de viagens e turismo é de “fundamental importância para o desenvolvimento da actividade turística de um país, devendo aderir ao novo cenário, procurando acompanhar a evolução, renovando e actualizando sempre os seus serviços".
“A sustentabilidade das agências de viagens passa, naturalmente, não só por vender viagens, mas por vender outros serviços, pacotes turísticos. Eu penso que, neste momento, é um passo que foi dado no sentido de as agências perceberem que é necessário, realmente, haver essa mobilidade, essa possibilidade de fazermos mais negócios”, enfatiza.