De acordo com o Conselho Internacional para Pequenas Empresas, estas organizações, formais e informais, representam mais de 90% de todas as empresas. Além disso, são responsáveis, em média, por 60% a 70% do total de emprego e 50% do Produto Interno Bruto (PIB)
Em nota, a vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, diz estas empresas “são a chave para criar os 600 milhões de empregos necessários até 2030 para acompanhar o ritmo do crescimento da população em idade activa.”
O dia é marcado desde 2017, em reconhecimento ao impacto nas economias locais e globais. As Nações Unidas dizem que essas empresas, que geralmente empregam menos de 250 pessoas, “são a espinha dorsal da maioria das economias e desempenham um papel fundamental nos países em desenvolvimento.”
Segundo a organização, “são responsáveis por oportunidades significativas de geração de emprego e rendimento em todo o mundo” e foram identificadas como “um dos principais impulsionadores da redução da pobreza e do desenvolvimento.”
Também tendem a empregar uma parte maior dos sectores vulneráveis da força de trabalho, como mulheres, jovens e pessoas de famílias mais pobres, e podem, às vezes, ser a única fonte de emprego nas áreas rurais.
A ONU afirma que “as empresas menores podem ser ágeis em resposta a um mundo em mudança, mas o seu tamanho também as torna vulneráveis.”
A organização afirma que “o acesso ao financiamento é um obstáculo primário” e que “identificar as oportunidades do mercado internacional e navegar pelos procedimentos relacionados ao comércio pode ser mais difícil do que para os concorrentes maiores.”
Com o objectivo de superar esses desafios, o International Trade Center, entidade das Nações Unidas, trabalha na internacionalização de micro e pequenas e médias empresas.