Segundo o relatório do INE sobre a evolução do mercado de trabalho no primeiro semestre de 2019, "a nível nacional, a grande maioria dos empregados trabalham no sector terciário (66,1%), em particular nos ramos do Comércio, Reparação de Automóveis e Motociclos (14,5%) e na Administração Pública e Defesa Segurança Social (11,0%)".
"Estes dois ramos de actividade contribuíram para a geração de 4.277 e 2.494 empregos, respectivamente. O ramo de “Outras actividades e serviços” (que inclui na sua grande maioria empregados no ramo de actividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza) contribui com um aumento de cerca de 2.094 empregos", acrescenta o documento.
De registar igualmente uma descida do peso do sector primário no mercado de trabalho. Os resultados do último inquérito, no 1º semestre de 2019, diz o INE, "estimam uma diminuição de 1,6 p.p., relativamente aos últimos resultados de 2018, (12,5% em 2018 para 10,9% em 2019-1oS). Esta diminuição é mais acentuada no meio rural passando de 37,6% em 2018 para 32,4% em 2019-1º Semestre. Esta diminuição pode ser explicada com a diminuição de cerca de 1.851 empregos no ramo de actividade da agricultura, pesca e criação de gado a nível nacional, sendo que a maioria são no meio rural (1.469 efectivos)".
Já na indústria, o Instituto Nacional de Estatística registou "um ligeiro aumento face aos resultados de 2018, representando 22,6%, do total dos empregos. Neste sector observa-se que a construção (11,2%) e a indústria transformadora (10,6%) são que mais contribuem para a geração de empregos, contribuindo com cerca 3.357 e 2.814 empregos, respectivamente, face a 2018".