As linhas de crédito destinam-se ao reforço de tesouraria das empresas cabo-verdianas e contam "todas elas com garantias pessoais do Estado".
Segundo o comunicado emitido pelo governo, os montantes de crédito a serem concedidos vão variar "entre 40 milhões de escudos, para grandes empresas, diminuindo para metade, ou seja, 20 mil contos no caso de uma média empresa, 10 mil contos para pequena empresa e mil e quinhentos contos, se se tratar de uma microempresa".
Ainda segundo o mesmo comunicado, as linhas de crédito agora disponibilizadas têm características comuns: "a taxa de juros não pode ser superior a 3%; período de carência de capital e de juros de 6 meses; garantias do Estado, operacionalizadas pela Pro-Garante, situando-se entre 50 a 100%; prazo máximo de reembolso do financiamento são 6 anos, incluindo um período de carência de 6 meses; e o pagamento de comissões e outras despesas bancárias até 0,5%, a título de estudo e contratação da operação".
A concluir, o Ministério das Finanças esclarece que o protocolo agora assinado com os sete bancos comerciais que operam no mercado nacional vem detalhar "os procedimentos e as condições gerais de acesso ao crédito" que já acordadas entre o Governo e os Bancos Comerciais, em finais de Março deste ano, "e tem como objectivo principal reforçar a liquidez das empresas, nomeadamente para os pagamentos de salários dos seus trabalhadores e igualmente rendas de instalações ou ainda de facturas de fornecedores de bens já recebidos e as de serviços de terceiros, entre outras despesas correntes e financeiras".