De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), os índices subjacentes e volátil na importação registaram um acréscimo de 2,4% e de 2,5% respectivamente, face ao registado no mês anterior;
A mesma fonte explicou que o aumento dos preços ocorreu em algumas categorias, nomeadamente “Bens de consumo” (5,8%), que se justifica com a subida dos preços de “Produtos alimentares transformados” (6,8%).
No que se refere a categoria de “Bens intermédios” (2,2%), o aumento dos preços explica-se, essencialmente, com a subida dos preços de “produtos transformados para a carpintaria” (29,6%) e “Combustíveis” (0,6%) justifica-se com a subida da única subcategoria denominada “Combustíveis” (0,6%).
A diminuição ocorreu na categoria “Bens de capital” (-3,2%), e justifica- se pela descida de preços de “máquinas” (-2,7%).
“Em termos homólogos, os índices de preço da importação aumentaram 22,3%, relativamente ao mês de Julho de 2021, os índices subjacente e volátil na importação registaram acréscimos de 22,2% e 22,6%, respectivamente”,informou o INE.
Relativamente aos produtos exportados, os dados de Preços do Comércio Externo do INE informam que,no mesmo período, o índice de preços nas exportações situou-se em 106,2 correspondendo a um decréscimo de 0,4% face ao mês anterior.
“Em Julho de 2022 o índice subjacente na exportação registou um decréscimo de 0,5% e o volátil cresceu 0,2%, face ao registado no mês anterior”, acrescentou o INE, que explicou que em termos homólogos a taxa de variação homóloga do índice de preços das exportações fixou-se em 8,9%.
“Comparativamente ao mês de Julho de 2021, os índices subjacente e volátil na exportação aumentaram 10,8% e 3,9% respectivamente”, indicou.
Já, sobre os Índices de Termos de Troca, no mês de Julho de 2022, situou-se em 90,4 registando-se uma diminuição de 2,7%, comparativamente ao mês anterior, sendo em termos homólogos fixou-se em -10,6%.