TACV necessita de cerca de 25 milhões de euros para cobertura de défice operacional

PorSheilla Ribeiro,13 out 2022 10:04

A TACV necessita de um fianciamento de 25.177.000 euros por forma a garantir investimentos criticos e cobertura de défice operacional. O objectivo é transportar cerca de 38 mil passageiros até o final do ano, ampliar a rede a mais três destinos e disponibilizar mais uma aeronave nos próximos meses e reduzir os prejuízos.

Resolução foi publicada esta terça-feira, 11, no Boletim Oficial, onde o governo afirma ser crucial a intervenção dos accionaistas, nomeadamente o Estado, com a perspectiva de restabelecer a capacidade de distribuição da companhia antes do final de Agosto de 2022.

Segundo a mesma fonte, o membro do governo responsável pelas Finanças, enquanto representante do accionista Estado, é autorizado a colocar à disposição da empresa recursos financeiros e outros necessários para permitir à mesma satisfazer os compromissos assumidos com terceiros.

O Estado deve ainda celebrar um contrato de suprimento no montante de mil milhões de escudos.

De referir que em Setembro, o Conselho de Ministros aprovou a proposta de Resolução que autoriza o Ministro responsável pela área das Finanças, enquanto representante do accionista Estado, a colocar à disposição da TACV recursos financeiros anuais no valor de 1 milhão de contos e assim garantir a estabilidade da empresa até 2024, para poder ser privatizada.

"O objectivo é aprovar para 2022, 2023 e 2024 que é o período que consideramos que vamos conseguir resolver o problema de estabilização da empresa para poder ser privatizada", esclareceu o Ministro do Turismo, em conferência de imprensa de balanço da reunião do Conselho de Ministros , na qual foi aprovada a proposta de resolução que autoriza o acionista Estado a "colocar à disposição" da TACV "recursos financeiros para garantir a estabilidade da empresa".

Em Março de 2019, o Estado  vendeu 51% da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da Cabo Verde Airlines -- nome comercial da companhia) e em 30% por empresários islandeses com experiência no setor da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada).

Na sequência da paralisação da companhia durante a pandemia, o Estado assumiu em 06 de julho de 2021 a posição de 51% na TACV, alegando vários incumprimentos na gestão, e dissolveu de imediato os corpos sociais, detendo atualmente 90% do capital social.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,13 out 2022 10:04

Editado porSheilla Ribeiro  em  3 jul 2023 23:29

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