“É estratégia do Governo, convergente com o sector privado, fazer crescer mais o turismo, de forma sustentável, com maior diversificação de países emissores de turistas e maior atracção de investimentos”, concretizou, dirigindo-se, especialmente, aos representantes e participantes da CEDEAO.
Entretanto, segundo o chefe do governo, isso exigirá o envolvimento do Governo, das associações empresariais, transportadoras aéreas, agências de viagens e hotéis para a oferta de pacotes turísticos atractivos.
Ulisses Correia e Silva também manifestou o interesse do Governo em atrair investidores africanos não só na hotelaria, bem como na cadeia de valor do turismo, com o objectivo de “aumentar”a capacidade de oferta da produção nacional em produtos agroalimentares, da pesca, da aquicultura, e desenvolver a oferta nas indústrias criativas.
“E quanto mais produção nacional entrar nessa cadeia, mais efeitos multiplicadores teremos sobre a economia”, analisou, destacando, por outro lado, dois nichos “importantes”, designadamente eventos culturais e desportivos”, que conforme sublinhou, convém trabalhar.
O primeiro ministro recordou que a concessão dos aeroportos ao grupo VINCI abre “boas perspectivas” para posicionar a ilha do Sal como um hub aéreo e comercial.
“O aeroporto, para além de plataforma de descolagem e aterragem de aviões, embarque e desembarque de passageiros, deverá ser transformado numa dinâmica plataforma comercial em condições duty free. Uma grande oportunidade de turismo de compras”, frisou.
A Feira do Turismo e Artesanato (EXPOTUR) arrancou sexta-feira, 21, no Sal, com a participação de mais de 15 países da CEDEAO, sob o lema “Cabo Verde e a sua Diversidade.