De acordo com um comunicado do Banco Mundial, o principal objectivo deste novo financiamento é impulsionar o desenvolvimento do setor turístico no país, promovendo a diversificação da oferta turística e a criação de um ambiente propício para o crescimento das PMEs e espera-se que o projecto possa ampliar sua abrangência geográfica, alcançando agora seis ilhas em vez das quatro inicialmente previstas.
Isso inclui promover práticas de turismo ambientalmente amigáveis e benéficas para as comunidades locais, bem como ampliar a diversidade das ofertas turísticas nas diferentes ilhas e mercados.
Os avanços serão medidos por indicadores como o aumento das despesas dos turistas e estadias mais longas em destinos emergentes. Além disso, o projecto visa aumentar a participação das comunidades locais nos benefícios económicos do turismo, acompanhando o número de contratos adjudicados a empresas locais no setor do turismo.
A expansão do projecto agora abrange actividades em diversas ilhas, incluindo Santiago, Santo Antão, São Vicente, Sal, São Nicolau e Boa Vista.
Estas actividades envolvem melhorias nas infraestruturas turísticas e da economia azul, como a melhoria de trilhos para caminhadas, a restauração de sítios históricos e culturais, e o aprimoramento das zonas costeiras, cais e mercados de pesca para garantir práticas sustentáveis.
O projecto também oferecerá apoio específico às pequenas e médias empresas (PME) locais e às empresas lideradas por mulheres, focando em serviços e produtos sustentáveis que atendam às exigências da indústria do turismo e aproveitem as oportunidades apresentadas pela economia azul de Cabo Verde. Além disso, serão estabelecidas políticas públicas de apoio, visando fortalecer a governança nas pescas sustentáveis e criar um ambiente propício ao crescimento a longo prazo do turismo e da economia azul no país.
"O aumento do financiamento deste projeto fundamental, para 75 milhões de dólares, - o maior alguma vez concedido pelo Banco Mundial a Cabo Verde - sublinha o firme compromisso de fazer avançar a estratégia de desenvolvimento do país liderada pelo sector privado. Este compromisso estende-se à exploração de oportunidades para além do turismo, particularmente no âmbito da economia azul”.
“Os investimentos alargados em infraestruturas robustas, com programas de apoio às PME locais e políticas de desenvolvimento sustentável, visam libertar o potencial inerente e as vantagens competitivas de Cabo Verde", afirmou Rosa Brito, representante Residente Interina para Cabo Verde, citada no documento.