O Cabo Verde que se quer nos próximos anos e as formas de lá chegar estão plasmados no Programa do VIII Governo Constitucional que será discutido no dia 16.
A diversificação da economia, fundamental para um país mais resiliente, é um dos pontos a destacar nas metas aqui delineadas. Outro ponto prioritário é a educação e emprego. Acima de tudo, e para lá convergem as várias medidas, o compromisso, garante o governo, é reduzir a pobreza e aumentar o rendimento médio.
Em destaque, também, a entrevista com o Presidente da Pró Empresa.
A Pró Empresa foi criada em Maio de 2017 com o objectivo de actuar no ecossistema empresarial promovendo a competitividade, o empreendedorismo e as empresas. Em entrevista ao Expresso das Ilhas Pedro Barros faz balanço positivo desses quatro anos, quer a nível da assistência técnica às empresas, quer na organização dos dossiês necessários para apresentação junto das instituições financeiras. Pedro Barros reconhece, porém, constrangimentos relacionados com a dimensão do mercado interno e com os custos de produção, além da ainda elevada burocracia e a necessidade de acelerar reformas económicas, constrangimentos esses que foram ampliados pela pandemia da Covid-19. Pedro Barros fala ainda das medidas de mitigação dos efeitos da pandemia, cuja gestão é da responsabilidade da Pró Empresa e que atingiu um montante de cerca de 4 milhões de contos e garante que os próximos tempos vão ser completamente diferentes e estarão muito associados à economia digital.
A COVID-19 obrigou as empresas de oxigénio medicinal existentes em Cabo Verde a aumentar a sua produção.
O oxigénio medicinal é amplamente utilizado nos hospitais nas cirurgias como parte da reanimação e também nos cuidados peri-operatórios ao paciente. Agora o produto ganhou um valor acrescido com o aparecimento do novo coronavírus, que tem como uma das principais características a infecção do sistema respiratório. Três empresas presentes no mercado nacional asseguram que, com a pandemia, houve um aumento da produção para atender hospitais, centros de saúde, clínicas e até mesmo particulares.
Com o novo governo quase a entrar em funções – na próxima semana vota-se a moção de confiança – fomos ouvir as expectativas relativamente à Administração Pública.
Edna Oliveira subiu a ministra. Câmaras de Comércio e sindicatos da administração pública posicionam-se.
Da Hungria chegaram 100 mil doses de vacinas contra a COVID-19 e, para o ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros, única solução para a pandemia é a vacina. Mas não foi só de COVID-19 que o chefe da diplomacia húngara veio falar a Cabo Verde. Num encontro com o seu homólogo cabo-verdiano o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro defendeu que a União Europeia tem a responsabilidade de dar uma ajuda mais real e verdadeira a Cabo Verde. Uma ajuda que passa, por exemplo, pela liberalização de vistos para os cabo-verdianos que queiram entrar no espaço da União Europeia.
Na Cultura, destaque para a entrevista com o Presidente do IPC. Jair Fernandes, nesta conversa com o Expresso das Ilhas, faz o balanço da sua gestão, onde aponta os ganhos conseguidos com os olhos pontos em novas conquistas e fala da importância de reposicionar o sector do património cultural dentro dos novos projectos.
A ler igualmente a opinião de Mário Silva com ‘A paridade e a parte de leão do poder municipal’