Depois de um mandato de quatro anos como juíza do Tribunal da CEDEAO, a juíza Januária Costa regressou a Cabo Verde. Na bagagem, uma experiência pessoal enriquecedora, que agora será posta ao serviço da justiça nacional, e um conhecimento aprofundado daquela instituição comunitária e seu impacto na sub-região. Em conversa com o Expresso das Ilhas, a magistrada explica os desafios e ganhos deste Tribunal e sua importância na África Ocidental. Da parte de Cabo Verde, praticamente não há casos entrados (até hoje apenas houve um) o que mostra, por um lado, o desinteresse e visão apartada sobre sub-região, mas também, por outro lado, confiança na Justiça cabo-verdiana como garante do respeito pelos Direitos Humanos.
Destaque também para a insegurança e criminalidade na cidade da Praia.
A Cidade da Praia vem enfrentando uma onda de violência incomum, com um novo pico de criminalidade. Dois assassinatos violentos ocorridos há uma semana, ao qual se juntam vários relatos e registos de outros crimes, deixaram a sociedade em choque. Os relatos quase diariamente confirmam o sentimento de insegurança e violência que se instalou nos últimos meses na capital do país.
Destaque também para a tomada de posse de Belarmino Delgado como presidente do Conselho Superior de Magistratura Judicial e para os recados deixados pelo Presidente da República durante a cerimónia de empossamento onde disse estar preocupado com a demora na escolha dos novos elementos que vão constituir o CSMJ.
Nesta edição do Expresso das Ilhas falamos também de economia.
O primeiro tema é sobre a transição energética.
Energia limpa e acessível, parcerias para desbloquear e aumentar o financiamento, eliminação da pobreza energética no continente. Estes são alguns dos passos para melhorar a vida das 600 milhões de pessoas que ainda estão sem acesso à energia e para construir uma economia mais sustentável. Cabo Verde também trabalha para acelerar a transição energética.
Outro tema na secção de economia é o primeiro fundo de capital de risco a ser criado em Cabo Verde.
O fundo de capital de risco Pro-Impacto foi apresentado, no passado dia 5, na Praia. Resulta de uma Parceria público-privada entre o Estado, por via da Pro-Capital, o Banco Mundial, a USAID, e a Injaro Investments e vai ter um capital de 10 milhões de euros.
Destaque também para o artigo de opinião de Adilson Semedo com ‘Ser homem em Cabo Verde’