Para trás ficaram o tempo dos arqueiros utilizados pelos ingleses, a época dos navios ou dos tanques que marcaram a II Guerra Mundial, ou dos aviões que apareceram muito na Guerra do Vietname. Agora chegaram os drones.
O assunto, conta o zap.aeiou.pt, não surgiu agora, mas a “nova era da guerra” é recordada na BBC, em dias que dezenas de países estão atentos à situação na fronteira entre Ucrânia e Rússia, onde pode haver conflito armado a qualquer altura – embora as autoridades russas neguem essa intenção.
O drone já foi utilizado noutros conflitos, essencialmente nas disputas entre Estados Unidos da América e Afeganistão ou Iraque. E há dois anos o general iraniano Qasem Soleimani terá sido abatido através de um drone.
Os drones deixaram de ser uma forma de vigilância, de reconhecimento aéreo, para serem transformados em armas. Existem mesmo dispositivos que são conhecidos como «drone caçador-assassino». Os países pioneiros na utilização dos drones em conflitos foram EUA e Israel.
Mas multiplicam-se os veículos aéreos não tripulados, nos últimos tempos. Em diversos países (já são mais de 100), como no mais “modesto” território da Etiópia. A China é o principal exportador de drones armados.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1054 de 9 de Fevereiro de 2022.