Nascido em 2011, depois da sua separação do Sudão, o Sudão do Sul caiu no final de 2013 em situação de guerra civil, que provocou dezenas de milhares de mortos, cerca de quatro milhões de deslocados e provocou uma crise humanitária catastrófica.
Numerosos acordos de cessar-fogo foram assinados desde então entre o presidente Salva Kiir e o seu rival, o antigo vice-presidente Riek Machar, sem serem respeitados.
O Sudão já acolhe 417 mil refugiados sul-sudaneses, segundo a ONU.
Segundo os últimos números do serviço da ONU para a coordenação dos assuntos humanitários (OCHA, na sigla em Inglês), mais de 200 mil refugiados devem chegar ao Sudão em 2018.
"A continuação dos combates, a assistência humanitária limitada e a insegurança alimentar forçam os sul-sudaneses a procurar refúgio e acesso a alimentação, bem, como aos serviços básicos, nos países vizinhos", segundo um comunicado da OCHA.
"O governo sudanês mantém uma política de fronteiras abertas para os refugiados", destacou ainda a OCHA.