A decisão, anunciada na quinta-feira em Washington pelo chefe da diplomacia do México, Marcelo Ebrard, junta-se a outras medidas destinadas a desanuviar as tensões com o Presidente norte-americano, Donald Trump.
Trump acusa o México de pouco ou nada fazer para travar migrantes centro-americanos que se movem em grandes grupos pelo país rumo aos Estados Unidos, e já ameaçou retaliar com tarifas alfandegárias a partir de segunda-feira.
As autoridades mexicanas já tinham ordenado, por exemplo, o bloqueio das contas bancárias de 26 pessoas alegadamente envolvidas em tráfico de migrantes, o regresso de cerca de 100 hondurenhos ao país de origem e a detenção de activistas pelos direitos dos migrantes.
Na quarta-feira, travaram uma caravana de cerca de 1.200 migrantes, na maioria hondurenhos, que tinham acabado de entrar no México através da Guatemala.
O ministro dos Negócios Estrangeiros mexicano, Marcelo Ebrard, continua em Washington para tentar chegar a um acordo que convença Trump a não impor tarifas alfandegárias de 5% sobre todos os bens provenientes do México a partir da próxima segunda-feira.