A tempestade destruiu cerca de 90% das infraestruturas na ilha de Ábaco, a mais afectada. Agências de notícias informaram que a tempestade provocou 50 mortes confirmadas em todo o arquipélago caribenho.
Aeronaves, barcos militares e civis tentam chegar às áreas isoladas com o apoio de equipas de avaliação, que contam com peritos do Programa Mundial de Alimentação (PMA). Após o acesso a algumas regiões das ilhas Grand Bahama e Ábaco.
A agência da ONU enviou 15 especialistas que actuam nos esforços de resposta a esta emergência, na sequência do que já é conhecido como o pior furacão a atingir as ilhas.
A Agência de Gestão de Emergências em Desastres do Caribe (CDEMA), a Agência Nacional de Gestão de Emergências (NEMA) e os parceiros identificam as necessidades mais urgentes e fornecem apoio em alimentos, telecomunicações e logística.
O PMA entregou unidades de reserva, geradores, escritórios pré-fabricados e equipamentos de telecomunicações por satélite ao centro de logística da Ilha de Ábaco. O local deverá facilitar a chegada, o armazenamento e o envio de material de socorro.
A expectativa da agência é terminar a configuração das telecomunicações por satélite, para restaurar a conectividade no porto de Marsh Harbour e no aeroporto, para apoiar funcionários humanitários na resposta de emergência.
Mais de 1,5 mil refeições prontas para consumir e outros alimentos já foram entregues aos afectados que vivem em áreas de difícil acesso. Dois navios descarregaram 13,8 mil refeições prontas a consumir e material de ajuda proveniente de diferentes parceiros.
As avaliações recentes indicam que as necessidades alimentares imediatas “já foram amplamente atendidas”. Para o PMA, a nova fase vai dar prioridade ao apoio nas áreas logística e de telecomunicações.