Guaidó foi impedido pela polícia de entrar no edifício da Assembleia Nacional, onde os deputados aliados do Presidente, Nicolás Maduro, com alguns deputados da oposição, elegeram um novo presidente, Luís Parra.
Na votação participaram muitos deputados perseguidos pela Justiça, no quadro do que a oposição qualifica de "perseguição política". Votaram em Guaidó inclusivamente os membros do movimento 16 de Julho, opositores de Nicolás Maduro mas também habitualmente críticos de Guaidó.
Guaidó e muitos deputados da oposição não chegaram a entrar no parlamento, onde se elegia Luís Parra, porque ficaram horas retidos nos cordões de segurança da Polícia Nacional Bolivariana e da Guarda Nacional Bolivariana, nos arredores do Parlamento.
A agência de notícias espanhola, Efe, testemunhou Guaidó a ser parado pelas forças de segurança. O Presidente da Venezuela disse aos jornalistas que Guaidó não participou na sessão porque não quis "dar a cara".