O número total de mortos na China continental é agora de 3.189, enquanto o número de infectados subiu para 80.824.
Todas as mortes foram registadas na província de Hubei, onde começou a propagação do novo coronavírus e que está em quarentena desde 23 de Janeiro.
As autoridades sublinharam que esta província, incluindo a capital, Wuhan, não apresentou novos casos suspeitos nas últimas 24 horas.
Quatro dos novos casos são importados e foram detectados na cidade de Xangai, dois na província ocidental de Gansu e o outro na capital, em Pequim.
A Comissão Nacional de Saúde da China informou ainda que, no mesmo período de 24 horas, 1.430 pessoas receberam alta hospitalar.
Segundo dados oficiais, 65.541 pacientes receberam alta desde o início da epidemia e mais de 678.935 pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados foram monitorizadas clinicamente, das quais 10.879 ainda estão sob observação.
A prioridade das autoridades chinesas, que na quinta-feira garantiram que o pico das transmissões terminara, está agora em proteger o território contra a importação de casos de outros países.
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 5.300 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.
O número de infectados ultrapassou as 140 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
A OMS declarou que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da China para Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália, que anunciou 250 novas mortes, um recorde em 24 horas, e que regista 1.266 vítimas fatais.
O número de infectados em Itália, onde foi decretada quarentena em todas as regiões, é agora superior a 17.600, cerca de 2.500 mais do que na quinta-feira e praticamente metade dos quase 35 mil casos confirmados na Europa, onde se registaram perto de 1.500 mortos.