De acordo com o Departamento de Estado, citado por aquela publicação americana, estes requisitos ontem revelados destinam-se a enviar "uma mensagem" a certas nações para encorajar os seus cidadãos a respeitarem as condições dos vistos americanos.
“O Departamento de Estado afirmou ter seleccionado países cujos cidadãos têm elevadas taxas de permanência nos EUA depois de os seus vistos terem expirado”, escreve ainda a CBS News.
Assim, ao abrigo do programa piloto de seis meses com início a 24 de Dezembro, os funcionários consulares norte-americanos poderão começar a exigir aos requerentes de vistos B-1 e B-2, provenientes dos países seleccionados, o pagamento de uma caução de $5.000, $10.000 ou $15.000, de acordo com a regra final temporária emitida pelo Departamento de Estado.
O programa piloto contempla 23 países sujeitos às novas regras, 15 dos quais africanos. São eles: Cabo Verde, Angola, Burkina Faso, Burundi, Chade, República Democrática do Congo, DJibuti, Eritreia, Gâmbia, Guiné-Bissau, Libéria, Líbia, Mauritânia, São Tomé e Príncipe e Sudão.
Também os solicitadores de visa do Afeganistão, Butão, Birmânia, Irão, Laos, Papua Nova Guiné, Síria e Iémen poderão ser obrigados a pagar as obrigações.
Entretanto, recorda a CBS, não está claro se a nova administração de Joe Biden, que será empossado a 20 de Janeiro, irá alterar ou suspender as regras das obrigações de visto. Biden prometeu derrubar muitas das políticas de imigração do Presidente Trump, que colectivamente têm vias restritas para as pessoas no estrangeiro virem para os EUA, tanto de forma permanente como temporária.