Guterres saudou “o encontro organizado hoje entre o primeiro-ministro [da Etiópia] Abiy Ahmed e os enviados especiais da União Africana”, dá conta um comunicado divulgado na página do gabinete do porta-voz do secretário-geral da ONU.
O secretário-geral das Nações Unidas “urge as partes [envolvidas neste conflito] a abraçarem esta oportunidade vital para resolver pacificamente o conflito”, prossegue a nota.
Contudo, é também necessário garantir que a “protecção de civis, direitos humanos e acesso a assistência humanitária para as áreas afetadas”, relembra António Guterres.
A comunidade internacional, incluindo o secretário-geral das Nações Unidas e a União Europeia, tem manifestado grande preocupação com o conflito e o seu impacto humanitário, enquanto insiste nos apelos ao diálogo.
Abiy Ahmed, prémio Nobel da Paz em 2019, tem rejeitado o que apelida de “quaisquer actos de ingerência indesejados e ilegais”, afirmando que o seu país irá lidar com o conflito sozinho.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), mais de 43.000 refugiados abandonaram a região em direção ao Sudão e quase 100.000 refugiados eritreus em campos no norte de Tigray ficaram expostos às linhas de fogo.
Organismos independentes relataram o massacre de pelo menos 600 civis.
A comunidade internacional, incluindo o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e a União Europeia, tem manifestado grande preocupação com o conflito e o seu impacto humanitário, enquanto insiste nos apelos ao diálogo.
Abiy Ahmed, prémio Nobel da Paz em 2019, tem rejeitado o que apelida de “quaisquer atos de ingerência indesejados e ilegais”, afirmando que o seu país irá lidar com o conflito sozinho.