Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 9.666 mortes e 492.081 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, segundo a agência francesa.
Desde o início da crise pandémica, pelo menos 60.485.100 pessoas em todo o mundo já foram declaradas como recuperadas e curadas da doença covid-19, de acordo com os dados reunidos pela AFP.
A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.
Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, os Estados Unidos da América (EUA) com 1.733 óbitos, a Alemanha (903) e Espanha (767).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afectado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 421.134 mortes entre 25.297.546 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afectados são o Brasil com 217.664 mortos e 8.871.393 casos, a Índia com 153.587 mortos (10.676.838 casos), o México com 150.273 mortos (1.771.740 casos) e o Reino Unido com 98.531 mortos (3.669.658 casos).
Ainda entre os países mais afectados, a Bélgica continua a ser o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 180 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Eslovénia (163), República Checa (146) e Itália (142).
Também neste indicador, o Reino Unido surge como um dos países mais afectados, com o registo de 145 óbitos por cada 100.000 habitantes.
Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje (às 10:00 hora de Cabo Verde) 705.375 mortes em 32.279.350 casos de infecção, a América Latina e as Caraíbas 575.976 mortes (18.241.436 casos), os Estados Unidos e o Canadá 440.319 mortes (26.048.205 casos), a Ásia 236.291 mortes (14.975.110 casos), o Médio Oriente 95.845 mortes (4.598.052 casos), a África 85.936 mortes (3.458.019 casos) e a Oceânia 945 mortes (31.640 casos).
Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infecções registadas e comunicadas.
No entanto, de acordo com a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fracção do real número total de infecções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).