A medida, que entra já em vigor, obedece à necessidade de defender a soberania e a integridade territorial do país, sublinhou o chefe de Estado russo, na mensagem transmitida pela televisão.
A Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, está pronta a utilizar “todos os meios” ao seu dispor para “se proteger”, declarou Putin, que acusou o Ocidente de procurar destruir o país.
Após o discurso, o ministro da Defesa russa especificou que serão mobilizados 300 mil reservistas para combater e que estudantes não serão mobilizados.
O ministro reconheceu também que o país perdeu 5.937 soldados durante a campanha na Ucrânia.
O anúncio de "mobilização parcial" dos russos em idade de combater abre caminho para uma escalada no conflito na Ucrânia.