No portal sobre os conselhos aos viajantes, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês salienta que "tendo em conta os riscos de escalada militar, os cidadãos franceses são aconselhados, exceto por razões imperativas, a não se deslocarem a Israel ou aos territórios palestinianos, incluindo para visitas turísticas e familiares".
O ministério especifica que alargou as "zonas vermelhas" às quais não se deve ir "seja qual for o motivo".
Para os que passam por lá, a mensagem é manter "a máxima vigilância", registar-se para que as autoridades consulares sejam informadas da sua presença, manter-se afastado de qualquer ajuntamento e consultar regularmente as informações fornecidas pelos consulados franceses.
No que diz respeito ao Líbano, onde a proibição de viajar está em vigor desde 10 de maio, o Ministério dos Negócios Estrangeiros sublinhou aos cidadãos franceses que se encontram no país, nomeadamente os que estão de passagem, que continuam a existir voos comerciais para regressar a França.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, em conversas telefónicas nos últimos dias com o novo chefe de Estado iraniano, Masoud Pezeshkian, e com o Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reiterou os apelos para evitar uma escalada da guerra no Líbano.
Hoje, na conta pessoal na rede social X, Macron recordou a situação dos reféns raptados pelo Hamas na sua incursão em território israelita, há 300 dias, e insistiu que "a França continua a trabalhar para a libertação de todos eles".