Xi Jinping defendeu que tanto a China como a Índia "são civilizações antigas, grandes países em desenvolvimento e membros importantes do Sul Global", referiu a Presidência chinesa, num comunicado publicado pela estação estatal chinesa CCTV.
Além disso, Xi afirmou que "os dois países estão num momento crítico de modernização" e que tanto a China como a Índia "compreendem correctamente a tendência da história e a direcção do desenvolvimento das relações entre os dois Estados, o que é benéfico para os dois países e povos".
O líder chinês apontou a necessidade de Pequim e Nova Deli "assumirem as suas responsabilidades internacionais e darem um exemplo aos países em desenvolvimento ao unirem-se e fortalecerem-se" contribuindo para "a promoção de um mundo multipolar e a democratização das relações internacionais".
A tensão entre a China e a Índia, as duas maiores potências do Indo-Pacífico, tem crescido desde 2020, quando um destacamento militar ilegal da China levou a uma resposta indiana que degenerou num confronto fronteiriço no território de Ladakh, nos Himalaias.
Desde então, as potências aumentaram a sua presença militar e hostilidade, mas anunciaram recentemente um acordo para acalmar a situação.
Os gigantes asiáticos mantêm uma disputa histórica por algumas regiões dos Himalaias, como o Aksai Chin, gerido pela China e reivindicado pela Índia, e vários locais do estado indiano de Arunachal Pradesh, onde a situação se inverte.
A Rússia acolhe, na república de Kazan, a cimeira dos BRICS, o grupo de países que representam as maiores economias emergentes do mundo, que inclui, além da Rússia, o Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Etiópia, Irão, Egipto e Emirados Árabes Unidos.