O porta-voz do Ministério, Hossein Kermanpour, indicou que os números são muito provisórios, dado que as equipas de resgate ainda estão a vasculhar os escombros, de acordo com a imprensa iraniana.
Dos cerca de 900 feridos hospitalizados, cerca de 230 já tiveram alta, acrescentou o porta-voz.
A guerra entre Israel e o Irão, desencadeada na madrugada de 13 de Junho por bombardeamentos israelitas que visaram instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.
Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.
Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte), as centrais de enriquecimento de urânio de Fordo e Natanz (centro), o aeroporto nacional de Mehrabad e várias bases militares.
O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém, que fizeram pelo menos 13 mortos e mais de 200 feridos.
Entretanto, o primeiro-ministro de Israel já afirmou que “o Irão pagará um preço elevado por matar intencionalmente civis, mulheres e crianças. Alcançaremos o nosso objetivo de uma só vez”, disse Benjamin Netanyahu, durante uma visita à cidade de Bat Yam, nos arredores de Telavive, onde um míssil atingiu um edifício, matando pelo menos seis pessoas.
O Presidente israelita, Isaac Herzog, também esteve presente no local e reiterou que o objetivo de Israel com esta ofensiva aérea sem precedentes contra o Irão é “mudar a realidade no Médio Oriente”.
Herzog acusou a República Islâmica de armar outros inimigos regionais e de desenvolver a sua capacidade nuclear, “a mais perigosa para a humanidade”.