Lígia Fonseca falou desta inquietação no momento em que presidia à abertura de uma acção de capacitação destinada aos profissionais que lidam com o público-alvo portador de deficiência promovida, ontem, pela Colmeia.
“Tem de haver uma resposta rápida, já vai fazer 48 horas que as crianças estão desaparecidas, para além da primeira menina que desapareceu em Novembro. A situação está muito grave e merece uma resposta”, disse.
Lígia Fonseca refere-se ao desaparecimento, sábado, de dois menores na cidade da Praia, uma menina e um rapaz, de 11 e 9 anos, respectivamente.
Por sua vez, a presidente do Instituto Cabo-verdiano das Crianças e do Adolescentes (ICCA), Maria José Alfama, considera que a situação é “grave” e “dói a todos os que recebem esta noticia”.
O momento, segundo a presidente do ICCA, é de chamar a atenção das famílias para o facto de o desaparecimento das crianças ser uma realidade no país, que vem acontecendo com mais frequência, e que é necessário que cada um esteja mais alerta.