Em entrevista hoje à Rádio Morabeza, o presidente do Sokols explicou que o objectivo é ter um movimento cívico mais organizado e melhorar a sua acção.
“Desta forma, estaremos mais organizados e teremos uma atitude mais proactiva e menos reactiva, como tem acontecido até agora. Estando organizados, podemos, e vamos, organizar em grupos de trabalho para debater as questões impactantes da nossa sociedade e poder atingir os nossos objectivos, por um Cabo verde harmonioso, equilibrado, justo e descentralizado”, explica.
Dos estatutos do movimento consta a proibição de entrada de qualquer pessoa ligada à política activa.
“Como nós somos um movimento independente e apartidário, no estatuto, nós blindamos a possibilidade de interferência de alguém que esteja filiado nalgum partido ou que tenha participado nas últimas eleições. Essas pessoas não poderão participar nos órgãos directivos mas poderão fazer parte do movimento, como qualquer cidadão”, esclarece.
No mesmo documento está consagrado que o Sokols é um movimento cívico para estimular a cidadania activa.
O movimento não quer concorrer, enquanto movimento cívico, a nenhuma eleição, nomeadamente às autárquicas, mas estimula o aparecimento de listas de movimentos independentes.
Em relação aos demais órgãos eleitos, Maria Emília Cruz assume a função de tesoureira, Moisés Santos é o secretário-geral e Arlinda Brigham e Paulo Silva são primeiro e segundo suplentes, respectivamente.
O conselho fiscal é liderado por Carlos Almeida, tendo Riseth Brito e João Batista Silva como primeiro e segundo vogal. Albertina Silva e Luís Gomes são os suplentes. Na mesa da assembleia geral, Hércules Ulisses assume a presidência e Marco Silva é vice-presidente.