A proposta foi aprovada com 11 votos dos eleitos do Movimento para a Democracia (MpD – partido que gere a câmara) e a abstenção dos 10 deputados do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV – oposição).
O documento foi apresentado pelo autarca, José Alves Fernandes, e deve-se à introdução de projectos que surgem agora por causa de novos financiamentos junto do Governo e da cooperação descentralizada, assegurando que a gestão da sua equipa é “transparente e que não há nada de manobra”.
O líder do PAICV, Lamine Tavares, disse que a sua bancada não é contra os novos projectos, mas abstiveram-se por entenderem que estes projectos “pecam” por virem “tarde” e por serem reivindicações que deveriam ser cumpridas há mais de oito anos.
Ainda segundo o PAICV, o Governo, que está mal avaliado em Santa Catarina, está a dar dinheiro a edilidade para colocar no orçamento rectificativo numa “manobra clara de estratégia politica”.
A sessão extraordinária serviu também para apreciar o relatório referente ao ano em curso, que mereceu leituras diferentes das duas bancadas quanto ao desenvolvimento do concelho.
Para a bancada do MpD, o balanço a meio do ano, com uma execução de mais de 40 por cento (%), é “extremamente positivo”. Para o partido, são seis meses de muitas realizações e de obras estruturantes em curso tanto no centro da cidade de Assomada como em todas as localidades.
Já o PAICV fez um balanço “negativo”, sublinhando que a Câmara, mesmo admitindo que Santa Catarina é um concelho agrícola, priorizou