Em Cabo Verde, a taxa de mortalidade materna está em 42 mulheres por cada cem mil nados vivos, diz um estudo das Nações Unidas sobre a população.
Cabo Verde tem assim, resultados bem superiores aos que são alcançados por outros países da CPLP como é o caso de Angola onde 477 mulheres morrem a cada cem mil nados vivos, do Brasil 44/100 mil, Timor Leste 215/100 mil ou Moçambique, que é o pior dos países da CPLP, onde morrem 489 mulheres por cada cem mil nados vivos.
E se Cabo Verde, nos partos assistidos por profissionais qualificados, também consegue uma boa classificação com 91% dos partos a acontecerem em instituições de saúde, o mesmo já não se pode dizer da taxa de prevalência dos contraceptivos nas mulheres entre os 15 e os 49 anos. Neste item, o relatório mostra que apenas 66% das mulheres admitem usar algum método contraceptivo.
Quanto à taxa de fecundidade, o relatório elaborado pela ONU mostra que cada mulher cabo-verdiana tem, em média, 2,3 filhos e a idade média de fecundidade é de 27,4 anos. Já em termos de esperança média de vida à nascença o documento mostra que as mulheres vivem em média mais 4 anos que os homens (75 anos de esperança média de vida para as mulheres contra 71 para os homens).
No que toca a educação e emprego, o relatório mostra que o acesso ao ensino é feito de forma quase idêntica entre meninas (87%) e meninos (86%). No entanto, o estudo mostra igualmente que a partir do ensino secundário há uma predominância no número de rapazes (68%) sobre o de raparigas (61%). Traduzindo, no ensino secundário cabo-verdiano há 1,11 rapazes por cada rapariga.