Segundo a mesma fonte, os três soldados vão ficar presos na cadeia militar, enquanto o quarto vai aguardar o desenrolar do processo sob Termo de Identidade e Residência (TIR).
Uma mulher, que terá passado por empregada doméstica e ajudado os militares a entrar na casa, também foi detida e vai aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva, na cadeia civil da Praia.
A Polícia Nacional (PN) de Cabo Verde informou na quarta-feira que deteve uma quadrilha em flagrante delito por assalto à mão armada a uma residência no bairro da Cidadela, na cidade da Praia, ilha de Santiago.
A mesma fonte avançou que a quadrilha estava armada e encapuzada, tendo amarrado os donos da residência.
"No entanto, através de uma denúncia anónima, a Esquadra de Piquete foi alertada e agiu com extrema rapidez, tendo impedido que o assalto acontecesse", prosseguiu a PN.
A polícia cabo-verdiana informou que na posse dos assaltantes apreendeu uma quantia considerável em dinheiro, jóias, telemóveis e computadores.
As autoridades apreenderam duas armas de fogo de fabrico artesanal, munições, punhais, luvas, gás pimenta e droga.
Na quarta-feira, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (CEMFA) cabo-verdianas, Anildo Morais, disse que o caso "mancha a imagem" da instituição e vai ser instaurado um processo disciplinar aos militares.
Anildo Morais indicou que os assaltantes são soldados da última incorporação na tropa cabo-verdiana e que praticaram o crime no seu período de folga, mas não utilizaram qualquer material militar.
O CEMFA explicou ainda que os soldados serão julgados por um tribunal civil, porque não se trata de um crime militar.